segunda-feira, 20 de setembro de 2021

'Barulho político' explica alta do dólar e impede queda da cotação para R$ 4, diz Paulo Guedes

Moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$ 5,2578. Ministro da Economia não apontou responsáveis por 'barulho', mas disse que câmbio deveria estar 'entre R$ 3,80 e R$ 4,20'.

 nome: Brenno Lopes

fonte:g1.globo.com

Em:14/09/2021 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (14) que a cotação do dólar deveria estar caindo, mas que “o barulho político” mantém a moeda norte-americana em alta.

Nesta terça, o dólar fechou o dia em alta de 0,65%, cotado a R$ 5,2578. Com o resultado, a moeda norte-americana acumula alta de 1,7% no mês e de 1,36% no ano.

 “Esse dólar já era para estar descendo mesmo, mas o barulho político não deixa descer”, afirmou durante evento de um banco de investimentos em São Paulo.

 Segundo o ministro, com o desempenho da balança comercial brasileira e a "austeridade" dos gastos públicos, a taxa de câmbio deveria estar entre R$ 3,80 e R$ 4,20.



Imagem:g1.globo.com



“O câmbio de equilíbrio devia ser hoje uns R$ 4, R$ 3,80. Se estivesse tudo normal, R$ 4 — estava entre R$ 3,80 e R$ 4,20”, afirmou.

 O ministro não nomeou os responsáveis pelo que chamou de “barulho político”. Porém, ressalvou que crises entre os Poderes Executivo e Judiciário são normais e deu exemplos relacionados à Suprema Corte dos Estados Unidos.

“Está acontecendo isso aqui também. O pau está comendo”, afirmou. “Mas as instituições estão evoluindo”.

 Nas manifestações de 7 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro fez ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF) e chegou a dizer que não cumpriria decisões judiciais do ministro Alexandre de Moraes, o que gerou repercussões negativas no mundo político e econômico.

 Porém, na quinta-feira (9) o presidente divulgou uma “Declaração à Nação”, em que recuou das ameaças golpistas e negou “intenção de agredir” Poderes.

Na última sexta-feira (10), Guedes havia dito que o "barulho sobre instituições e democracia" dos dias anteriores poderia afetar a economia e provocar uma desaceleração do crescimento.

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Preço médio da gasolina sobe pela 6ª semana seguida nos postos, mostra ANP


No período de uma semana, o valor do litro combustível subiu de R$ 6,007 para R$ 6,059. Etanol e diesel também ficaram mais caros.

nome: Brenno Lopes

fonte: g1.globo.com

Em:14/09/2012

 

Bombas de gasolina de posto na zona sul de São Paulo
                  Imagem:g1.globo.com 

                                

                                    

O preço médio da gasolina subiu pela 6ª semana nos postos do país, de acordo com levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O preço médio da gasolina na semana encerrada no dia 11 de setembro subiu para R$ 6,059 por litro, contra R$ 6,007 por litro na semana anterior, o que representa uma alta de 0,86%. Nos 4.434 postos pesquisados pela ANP, o preço máximo chegou a R$ 7,185 o litro e, o mínimo, foi de R$ 5,15.

 A agência também apurou que o valor médio do litro do diesel aumentou de R$ 4,627 para R$ 4,695 na semana.

Já o preço do litro do etanol subiu de R$ 4,611 para 4,653 na semana.

 Impacto na inflação

Em 2021, o combustível se transformou num dos vilões da inflação, responsável por afetar duramente o orçamento das famílias brasileiras – já prejudicadas pela alta dos alimentos e da energia elétrica. Segundo o IBGE, a gasolina acumula no ano uma alta de 31,09%.

 Os preços de venda dos combustíveis seguem o valor do petróleo no mercado internacional e a variação cambial. Dessa forma, uma cotação mais elevada da commodity e/ou uma desvalorização do real têm potencial para contribuir com uma alta de preços no Brasil, por exemplo.

 Os preços cobrados nas bombas viraram motivo de embate entre o presidente e os governadores. O presidente Jair Bolsonaro tem cobrado publicamente que os estados reduzam o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para que, dessa forma, os preços da gasolina e do diesel recuem.

 Mas o que os analistas dizem que é o real desvalorizado tem contribuído para o aumento do preço dos combustíveis. E o que dá força para esse movimento de perda de valor da moeda brasileira são as várias incertezas dos investidores com relação ao rumo da política econômica do governo Bolsonaro.




'Barulho político' explica alta do dólar e impede queda da cotação para R$ 4, diz Paulo Guedes

Moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$ 5,2578. Ministro da Economia não apontou responsáveis por 'barulho', mas disse que câ...